sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O presente que se vive, ou não...

O presente que se vive, ou não...

                  *virgínia fulber 
                    

Sandice foi perder o dia
Embora no jardim havia vida em profusão
E, no universo constante alegoria
Pobre mente humana em confusão...

Beleza simples lambia
Como gato suas patas em comunhão
Faça-se o que se tem que fazer sem azia
Busque-se diagnosticar neurose e compulsão

Diferenciar real necessidade de ilusão
Busque-se entregar-se à melhor pulsão
Meditar quiçá, compartilhar respiração

Olhar para dentro é grão
Volver olhar para fora é consagração
Não sucumbir às imagens do passado ou futuro; uma receita de alegria... 

ilustração -tela - Almoço Claude Monet

6 comentários:

  1. Querida amiga Escritora *virgínia fulber
    Estou sem meu equipamento de trabalho, mas ao meu pessoal Notbook, recebo este convite, e aqui estou maravilhada com seus versos, onde ornado com este belo quadro do tão Almoço Claude Monet, onde destaco o grande final de seus versos:
    Diferenciar real necessidade de ilusão
    Busque-se entregar-se à melhor pulsão
    Meditar quiçá, compartilhar respiração.
    Obrigada por nos brindar com essa reliquia neste dia maravilhoso, beijos,
    Efigenia

    ResponderExcluir
  2. Adorei vocês dois...
    Monet com seus pincéis divinos e você com seu verso iluminador.
    Quão feliz sou eu!
    Compartilhar desta mesa! Oh! sorte.
    Um abraço cheio de ternura, gratidão e paz.
    Rida

    ResponderExcluir
  3. Vica querida,
    Sentir sua presença aqui nesse momento,um dos acontecimentos do dia e do presente que me traz muita alegria ao coração.
    Sua poesia me desperta para a felicidade que deve ser vivida e para os grandes momentos de entusiasmo e certeza do "viver" maravilhoso.
    E isso tudo além de enriquecer o espírito com sua poesia e talento.
    Beijos e carinho
    Vânia

    ResponderExcluir
  4. Virgínia preciosa poetinha jardineira
    Que fascinante poesia! Parabéns! Parabéns!
    Teu poetar é Único...de uma lucidez encantada...
    e de uma liberdade que me deixa em revoadas de pura alegria!
    Magnífica a comunhão entre tua poesia e a tela de Claude Monet!
    Não me canso de dizer quão intensamente e ao mesmo tempo tão suave toca minha alma com teus primorosos versos! Uma festa para meus sentidos!
    Grata pelo Belíssimo presente PoetAmiga Virgínia!

    Beijinhos cheios de ternura, carinho e admiração
    da Li

    ResponderExcluir
  5. Queridas Efigênia, Vânia e Eliana agradeço imensamente a cada uma pela sensibilidade, abertura ao sentirpensar desta vossa amiga, a isto chama-se alteralidade, conceito este que implica em solidaria convivência.
    Emocionada com sua dedicação, tempo de apreciação, abraço-vos ,

    ResponderExcluir
  6. Virgínia, querida, você me encanta quando me faz crer que a beleza é simples e sem azia, e que a realidade clama pela superação da ilusão. Lindo poema!!

    Beijos
    Madalena
    P.S.: segui a trilha da querida Eliana e aqui estou a deliciar-me com sua poesia.

    ResponderExcluir